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Estratégia para a Comunicação Acessível: Uma Rampa para a Participação Social

O Instituto Português da Afasia dinamiza um workshop no próximo dia 9 de junho, das 17h00 às 18h00, na Tenda "Vamos Sonhar".

 

Workshop Afasia

É urgente informar e capacitar as pessoas da comunidade para a comunicação com alguém que apresenta perturbação da comunicação e para facilitarem o seu envolvimento social.

(Parr, Byng et al. 1997; Simmons-Mackie, Chris et al. 2002; Davidson, Worrall et al. 2008)

Desde o primeiro momento após a lesão cerebral e ao longo do seu percurso de recuperação da saúde e da vida, a pessoa com perturbação da comunicação (como, por exemplo, a afasia) cruza-se com diversos profissionais e passa por diferentes organizações sociais e de saúde. Nesse encontro, os profissionais assumem a posição de Interlocutores da pessoa com perturbação da comunicação. Por outras palavras, qualquer pessoa / profissional que interaja com essa pessoa é, nesse momento, o seu parceiro de comunicação. E é aí que os interlocutores se deparam com a sua própria (in)capacidade de comunicar. Porque comunicar/conversar é uma ação colaborada e de co-construção, a perturbação de comunicação desafia todos os participantes na interação. Assim sendo, perante o desafio de conversar e perante a pessoa que possui uma perturbação da comunicação, a pergunta que o profissional deve fazer a si mesmo é: quem tem mais facilidade em se adaptar?

Face à resposta obvia, procurar conhecer-se enquanto parceiro de comunicação para otimizar atitudes e comportamentos comunicativos é o próximo passo. Criar "rampas de comunicação" nas organizações, consultas ou no atendimento depende da capacidade do interlocutor/profissional usar estratégias e adaptar os materiais disponíveis para que se tornem mais acessíveis.

Um interlocutor competente e informado, um contexto facilitador e com informação acessível, que forneça suporte necessário  para a compreensão da informação, facilita a participação da pessoa com perturbação da comunicação na mesma e, ainda, o acesso à tomada de decisão. Facilita, portanto, a sua inclusão. Isto é fundamental para a qualidade dos serviços prestados e para a satisfação da pessoa enquanto cliente ou utente dos mesmos.

No contextos e respostas sociais e de saúde, os benefícios de dar informação de forma acessível de saúde aos pacientes estão bem documentados. Apesar disto, muitas pessoas com perturbação da comunicação expressam insatisfação acerca da informação que lhes é fornecida ou à falta de adequação com que a mesma é fornecida. Cada vez mais profissionais e instituição procuram otimizar as suas competências de comunicação, no entanto, existe pouca formação disponível específica para este tipo de situações. Com esta formação, o Instituto Português da Afasia - IPA, associação sem fins lucrativos com a missão de promover a qualidade de vida das pessoas com afasia e familiares, veio, com as suas propostas formativas, preencher essa lacuna.

Venha participar neste Workshop IPA e comece a construção de "rampas de comunicação" na sua organização.

Mais informações sobre estas temáticas em www.ipafasia.pt