LaB InDança selecionado para integrar Banco de Experiências Internacionais
Das 58 candidaturas à III Edição do Prémio Cidades Educadoras a Boas Práticas de Inclusão e Democratização da Cultura, o projeto LaB InDança foi selecionado por um júri internacional para integrar o Banco de Experiências Internacionais como um exemplo inovador na construção de ambientes mais educativos inclusivos e participativos através da Cultura.
A terceira edição do Prémio Cidades Educadoras, dinamizado pela Asociación Internacional de Ciudades Educadoras, enfatiza boas práticas que promovem o acesso à cultura, a contribuição e a participação de todas as pessoas (especialmente dos grupos mais vulneráveis) na vida cultural da cidade como forma de inclusão e promoção do sentimento de pertença e boa convivência, bem como boas práticas que contribuem para promover a diversidade cultural como fonte de inovação e de desenvolvimento pessoal, social e económico. A Asociación Internacional de Ciudades Educadoras é formada por 50 cidades, das quais Santa Maria da Feira, de 13 países e quatro continentes.
Criado em dezembro de 2015 pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, o LaB InDança é um projeto de formação contínua que passa pela criação de um espaço que proporciona a todos os que queiram participar, e em particular a pessoas com deficiência, uma multiplicidade de experiências formativas e performativas na área da dança contemporânea
Atualmente, este projeto de dança inclusiva é apoiado também pela Fundação Calouste Gulbenkian, através da iniciativa PARTIS – Práticas Artísticas para a Inclusão Social para o triénio 2019-2021, e tem como objetivo maior promover a presença de práticas artísticas na vida de um número cada vez mais alargado de pessoas assente na ideia de acessibilidade da experiência artística, enquanto um direito e um valor.
O LaB InDança é dirigido artisticamente pela coreógrafa Clara Andermatt, artista experiente e de reconhecida visão inovadora. A sua abordagem tem-se centrado na atenção às individualidades de cada um e o seu enfoque, embora com consciência social e objetiva, é a essência artística de cada participante. Propõe, através do seu trabalho artístico, diluir barreiras, convocar desafios e expor situações que promovam reflexões sobre o Eu e o Outro, essenciais neste tipo de projeto inclusivo.
Fonte: Município de Santa Maria da Feira