GACE de Santa Maria da Feira é exemplo nacional de boas práticas
No ponto da ordem de trabalhos dedicado à “Partilha de Boas Práticas”, Emídio Sousa sublinhou o papel fundamental da diáspora portuguesa na diplomacia económica: “os empresários da diáspora, bem integrados no país de acolhimento, estão dispostos a ajudar os empresários portugueses a vingarem no estrangeiro”. Para o autarca, o sucesso desta sincronização depende de uma comunicação estreita entre as autoridades locais, os empresários em Portugal e no estrangeiro, as câmaras de comércio portuguesas, os cônsules honorários e demais entidades.
Emídio Sousa destacou ainda a plataforma de negócios BizFeira como uma ferramenta de promoção de empresas, produtos e negócios no país e no mundo, que atua como um instrumento de comunicação entre empresários feirenses e a sua diáspora – comunidades imigrante e emigrante.
Os factos e os números relativos ao GACE de Santa Maria da Feira, apresentados pelo técnico responsável, Roberto Carlos Reis, confirmam o bom funcionamento deste serviço de apoio aos emigrantes, considerado um exemplo nacional de boas práticas.
Desde 2003 – ano em que foi instalado em Lobão – o GACE efetuou cerca de 21 mil atendimentos a cidadãos de Santa Maria das Feira e concelhos limítrofes, registando uma média anual de 1700 atendimentos.
Em 2015, foram atendidos neste serviço 2146 atendimentos, com 221 novos processos registados, na sua maioria relativos a invalidez, reforma, velhice, viuvez, reformas complementares a organismos estrangeiros, seguindo-se a pensão de velhice portuguesa e cobrança coerciva de pensão de alimentos.
Neste II Encontro dos Gabinete de Apoio às Comunidades Emigrantes foram assinados protocolos de cooperação entre a Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE) e Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), inaugurando um novo modelo de GAE, que procura valorizar a dimensão económica e empresarial por intermédio do Gabinete de Apoio ao Investidor da Diáspora.